eu já tenho muitos amigos que não sentem tesão por mim
já basta
de querer seu sexo
é assim que tem dois ou três poemas
nascendo e mudando na minha cabeça
e tudo mistura
eu devia estar entre a
já chega lê em meu texto
em minha pele
eu devia estar
eu tenho excesso de ela
assim é que eu separo cabelo de abraço
quis ficar entre
embaixo de um ônibus aquele ônibus
assim leu e eu, tive excesso
separei de repetido isso palavras
convenientes que voltaram
de viver esses toques
em poesia de corpo
e muro gigante
terça-feira, 27 de abril de 2010
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tivesse Álvaro de Campos lido seu blog, não teria escrito o "Poema em linha reta".
ResponderExcluirArre, estou farta, eu tbm, de semideuses! por isso gostei d+ do seus escritos.
alguém lhe disse que excesso é tudo!
ResponderExcluire eu li seus excessos pausadamente
com meus olhos de leitor atento
imaginando a ligação do que você vê
com brilho e segredo nos olhos;
vejo seus textos como marés nas praias
desaguando ondas sem cansaço
após oceanos navegados
separando conchas de rochas
como quem separa cabelo de abraço.
Ola!?
ResponderExcluircomeço a dessentir pena de mim. de fato, todo o castelo que fiz como moradia perfeita começa a ruir sem habitante que lhe cuide. O asfalto é para os que não aguentam sentir tudo, e antes que a volta termine, saltam e perdem a melhor parte: vitória nossa.
ResponderExcluirtambém cansei de semideuses, há muito:
ResponderExcluirhttp://cardeo.blogspot.com/2009/05/muito-se-engana-se-voce-deixa-seus.html
entre a roda e o asfalto há outro mundo..
ResponderExcluirObrigado! Mas...apresente-se, de onde és?
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