quarta-feira, 27 de julho de 2011

eu que pensei que ia ser feliz
não penso mais
no toque que não alcança a pétala de papel

a covardia desenhou a placa de metal
ardia sob fogo macio
na minha pele transparente

aquela imagem refletiu em infinitos
espelhos paralelos até perder a intensidade
mesmo sem me permitir sentir raiva
foi


eu que lapidei infinitos cacos de espelhos
até perder de ver brilho em

cartas incompletas poemas incompletos
como se tudo pudesse ser diferente
não cabe não tem espaço
nem sabe nem sobra pedaço