domingo, 20 de março de 2011

de tudo que quis só encontrei a culpa minha. o decoro, o contimento, a antítese. não me encontrei nesse labirinto que. a muda da árvore que eu plantei no dia em que nasci e quis tatuar no meu corpo foi transplantada para longe da minha casa e não resistiu no dia dos meus quinze anos. o coro, refrão eminente, o choro, faz da ausência sono pesado, sem libido, sem vigor.

mate-me, pela metade que sou e não sustento.

no papel que desenho minhas falas e não decoro. que essa frase única é que ecoa violenta num espaço de vácuo fechado na minha consciência. em que vejo inscrito algum mundo. passa uma angústia de tanta coisa, de tanta fúria e poço de sensualidade.